segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Cristão é a Politica, em quem devo votar?



Do Blog: 
 Como estamos vivendo a reta final da campanha eleitoral de 2014, achei por bem compartilhar esse texto do Pastor Hernandes Dias Lopes, ele poderá ajudar a todos nós que somos cristão a se decidir sobre que posição tomar no próximo Domingo, quando estivermos diante das urnas de todo o nosso querido e tão desrespeitado Brasil, espero que ajude os nossos leitores a se decidir com consciência.

Sebastião Sena

“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” (Provérbios 29.2)
É grande, profunda e crônica a decepção com os políticos, uma onda de descrédito com os políticos varre a nação, somos herdeiros de uma cultura extrativista, nossos colonizadores vieram para o Brasil com a intenção de tirar proveito. 

Rui Barbosa alertou para o perigo das ratazanas que mordiam sem piedade o erário público, perdendo a capacidade de se envergonhar com isso.


 A maioria dos políticos se capitulam a um esquema de corrupção, de vantagens fáceis, de fisiologismo, nepotismo, enriquecimento ilícito, drenando as riquezas da nação, assaltando os cofres públicos e deixando um rombo criminoso nas verbas destinadas a atender às necessidades sociais. 

As campanhas milionárias já acenam e pavimentam o caminho da corrupção, o resultado da corrupção, da má administração, da ganância insaciável pelo poder é que somos a oitava economia do mundo, mas temos um povo pobre, com mais de 50 milhões vivendo na pobreza extrema.
Diante desse quatro, muitos evangélicos ficam também desencantados com a política e cometem vários erros, como por exemplo: 

“Política é pecado”.
“Política é coisa do diabo”. 
“O cristão não deve participar de política”. 
“O cristão deve ser apolítico”. 
“Toda pessoa que se envolve com política é corrupta”. 
“Todo crente que se envolve com política acaba se corrompendo”. 
“A política é mundana e não serve para os crentes”. 
“Não adianta fazer coisa alguma; devemos pregar o evangelho e aguardar o retorno do Senhor”.

Outros erros são cometidos:

“Irmão sempre vota em irmão”. 
“Todo crente é um bom político”. 
“Político evangélico deve lutar apenas pelas causas evangélicas”. 
“O púlpito transforma-se em palanque político”. 
“A igreja troca voto por favores”.

I. A LEGITIMIDADE DA POLÍTICA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS

1. “Não se deve pôr em dúvida que o poder civil é uma vocação, não somente santa e legítima diante de Deus, mas também mui sacrossanta e honrosa entre todas as vocações” – Calvino.

2. Rm 13:1-7 – O poder civil é ministro de Deus para promover o bem e coibir o mal. Toda autoridade constituída procede de Deus e deve agir em nome de Deus. Quando ela se desvia pode e deve ser desobedecida e Deus mesmo a julga por sua exorbitância.

3. Homens de Deus exerceram o papel político em momentos críticos da história e foram divisores de água: José, Moisés, Josué, Gideão, Davi, Salomão, Josafá, Ezequias, Josias, Daniel, Neemias. Esses homens exercem o poder público com lisura, honradez e sabedoria.

4. Aristoteles afirma que o homem é um ser político. O homem pode ser apartidário, mas nunca apolítico. Tentar ser apolítico é cair no escapismo.

5. Politicamente podemos classificar as pessoas em: 1) alienadas; 2) conscientizadas; 3) engajadas.

II. A POLÍTICA NA HISTÓRICA BÍBLICA

1. No Velho Testamento – Do Patriarcado à Monarquia. Do Reino Unido ao Reino Dividido.

2. No Novo Testamento – Os partidos nos dias de Jesus:

1) Fariseus; 
2) Saduceus; 
3) Herodianos; 
4) Zelotes;
5) Essênios. 

O ensino social de Jesus (parábola do Samaritano). 
Jesus confronta Herodes. 
A doutrina social de Paulo e Tiago.

3. A igreja e a política na Idade Antiga – Os imperadores

4. A igreja e a política no tempo dos Reformadores – A ética social de Calvino

5. A questão da Modernidade e da Pós Modernidade como favor de corrupção dos valores.

6. A supremacia dos valores da Reforma em relação aos padrões romanistas – “Do futuro dos povos católicos.”

III. PRINCÍPIOS DE DEUS QUE DEVEM REGER A POLÍTICA

1. O povo de Deus precisa ter critérios claros na escolha de seus representantes– Dt 17:14-20
Pessoas apontadas por Deus e não pessoas estranhas.
Pessoas que não se dobrem diante da sedução do PODER, SEXO, DINHEIRO.

2. O povo de Deus não deve ser omisso, mas lider na questão da política – Dt 28:13.
A atitude de omissão não corresponde aos princípios de Deus nem à expectativa de Deus.
O cristão preparado está em vantagem para governar – Pv 28:5; 26:1
O cristão não pode associar-se com pessoas inescrupulosas – Sl 94:20; Pv 25:26.

3. O povo de Deus precisa votar em represetantes que amem a justiça – Pv 31:8,9.
O povo não está trabalhando em favor do político, mas o político em favor do povo.
O político precisa olhar com especial atenção para os pobres e necessitados, ou seja, precisa ter um política social humana e justa.

IV. O PERFIL DE UM POLÍTICO SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DE DEUS

1. Vocação – John Mackay diz a distribuição de vocações é mais importante do que a distribuição de riquezas. 
Calvino entendia que o poder civil é uma sacrossanta vocação. 
Há pessoas dotadas e vocacionadas para o poder público. 
Uma pessoa não está credenciada para ser um bom candidato apenas por ser evangélica. 

Exemplo: José do Egito – Sempre foi líder em casa, na casa de Potifar, na prisão, no trono.

2. Preparo intelectual – O lider político precisa ser uma pessoa preparada. 
Ele precisa ter independência para pensar, decidir e lutar pelas causas justas. 
Ele não pode comer na mão dos outros. 
Ele não pode ser um refém nas mãos dos espertos. 

Exemplo: Moisés – Moisés se preparou 80 anos para servir 40. 
Ele aprendeu a ser alguém nas Univerdades do Egito. 
Ele aprendeu a ser ninguém nos Desertos da Vida. 
Ele aprendeu que Deus é Todo-Poderoso na liderança do povo.

3. Caráter incorruptível – A maioria dos políticos sucumbem diante do suborno, da corrupção e vendem suas consciências. Há muitos políticos que são ratazanas, sanguessuga. Há muitos políticos que são lobos que devoram o pobre. Há muitos políticos que decretam leis injustas. O político precisa ser honesto e irrepreeensível. 

Exemplo: Daniel – Ele era sábio. Ele era lider. Ele era incorrupto. Ele era piedoso. Ele não era vingativo. 
Um exemplo oposto é ABSALÃO. Ele era demagogo e capcioso. Ele furtava o coração das pessoas com falsas promessas.

4. Coragem para se envolver com os problemas mais graves que atingem o povo – O político não pode ser uma pessoa covarde e medrosa. Ele precisa ser ousado. 

Neemias é o grande exemplo: 1) Ele ousou fazer perguntas; 2) Ele se viu como resposta de Deus resolver os problemas do seu povo; 3) Ele agiu com prudência e discernimento; 4) Ele mobilizou o povo para engajar-se no trabalho com grande tato; 5) Ele enfrentou os inimigos com prudência. Exemplo: Winston Churchil.

5. Visão – O político precisa ser um homem/mulher de visão. 
Ele precisa enxergar por sobre os ombros dos gigantes. 
Ele vê o que ninguém está vendo. Ele tem a visão do passado, do presente e do futuro. Ele antecipa soluções. 

Exemplo: José do Egito, Calvino. Veja Pv 11:14. Ester esteve disposta a morrer pela causa do seu povo.

6. Tino Administrativo – Há políticos que são talhados para o executivo e outros para o legislativo. Colocar uma pessoa que não tem capacidade gerencial para governar é um desastre. 

Exemplo: Neemias – ele revelou capacidade de mobilizar pessoas, resolver problemas, encorajar, e colocar as pessoas certas nos lugares certos para alcançar os melhores resultados.

7. Capacidade de contornar problemas aparentemente insolúveis – O líder é alguém que vislumbra saídas para problemas aparentemente insolúveis. 

Exemplo: Davi – 1) Ele viu a vitória sobre Golias quando todos só olhavam para derrota; 2) Ele ajuntou 600 homens amargurados de espírito e endividados e fez deles uma tropa de elite; 3) Ele reanima-se no meio do caos e busca força para reverter situações perdidas – 1 Samuel 30:6.

8. Não temer denunciar os erros dos poderosos – Samuel denunciou os pecados de Saul (1 Sm 15:10-19). Natã não se intimidou de denunciar o pecado de Davi. João Batista denunciou Herodes.

CONCLUSÃO

1) Como votar? 

Devemos escolher um candidato pela sua vocação, preparo, caráter, compromisso com o povo e propostas: 
Há coisas básicas: saúde, educação, emprego, segurança, moradia, progresso. Se temos pessoas evangélicas com esse perfil, demos a elas prioridade em nosso voto. 
Mas seria irresponsabilidade votar numa pessoa apenas por ser evangélica se ela não tem essas credenciais.

2) Como fiscalizar? 

A igreja é a consciência do Estado. 
Ela exerce voz profética. 
Ela precisa votar e acompanhar e cobrar dos seus representantes posturas dignas, sobretudo nos assuntos de ordem moral e social: casamentos gays, aborto, etc.

3) Como encorajar?

A Bíblia nos ensina a interceder, honrar e obedecer as autoridades constituídas.

Rev. Hernandes Dias Lopes


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2012/09/o-cristao-e-politica-em-quem-devo-votar.html#ixzz3EkkbMj28
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A Propiciação Pelos Nossos Pecados


E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.(1 João 2:2)

Embora outras palavras semelhantes apareçam na Bíblia, a palavra grega (hilasmos) traduzida "propiciação" em 1 João 2:2 e 4:10 aparece somente estas duas vezes no Novo Testamento. É uma palavra rica que descreve um aspecto importantíssimo da salvação.

Outras palavras que descrevem a salvação falam em termos do pecado (perdão) ou do pecador (redenção, remissão, etc.). Mas, a propiciação aborda o problema do pecado em relação a Deus. Literalmente, a idéia da propiciação é de aplacar ou acalmar a ira de Deus. Esta palavra nos dá motivo para frisar alguns aspectos importantes da nossa salvação em Cristo:

A ira de Deus

O mesmo livro que fala sobre a propiciação afirma que "Deus é amor" (1 João 4:7). Infelizmente, uma imagem distorcida do amor de Deus tem prejudicado o nosso entendimento da salvação. Muitas pessoas hoje acreditam na bondade de Deus, mas não na severidade (Romanos 11:22). Acreditam na vida eterna, mas não no castigo eterno (Mateus 25:46). A Bíblia claramente afirma que o mesmo Deus que nos ama exige um sacrifício para acalmar a sua ira. As idéias de amor e ira são reunidas no mesmo versículo quando João afirma: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10).

No evangelho segundo João, o mesmo capítulo que afirma o amor sem limite de Deus (veja João 3:16) nos lembra da separação que haverá entre os fiéis e os rebeldes: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (João 3:36). O verbo "permanecer", usado aqui, esclarece a natureza da ira de Deus. Não é aquela explosão de raiva que, às vezes, domina o homem. A ira de Deus é constante, pois vem do caráter justo dele. Ele sempre odeia o pecado, sempre detesta a iniqüidade, e a ira dele sempre permanece sobre os rebeldes (Romanos 1:18). A ira de Deus não vai e vem por capricho divino, mas é a conseqüência da nossa desobediência. Qualquer conceito do amor que exclui o castigo e a justiça apresenta uma doutrina pervertida sobre Deus.

A paz com Deus

Embora a palavra propiciatório do Velho Testamento vem de outra língua, a idéia que ela representa ilustra bem um aspecto da propiciação. O propiciatório era a tampa da arca da aliança, o lugar onde o sumo sacerdote chegava anualmente com o sangue do sacrifício feito pelos pecados do povo. Neste lugar, homens ímpios foram reconciliados com o Deus santo, por meio do sangue. Mas os sacrifícios e os sacerdotes do Velho Testamento foram tipos imperfeitos de Jesus. Ele uniu os papéis de sumo sacerdote e sacrifício quando morreu pelos nossos pecados (Hebreus 8:3; 9:11-12). Ele é a nossa paz, nos reconciliando com Deus mediante a cruz (Efésios 2:14,16).

A justiça de Deus

A propiciação de Jesus enfatiza a justiça de Deus. Ele não pode aceitar o pecado. Qualquer "solução" ao problema do pecado que não respondesse a realidade de sua ira negaria o seu próprio caráter justo. Ele é santo e justo. A justiça dele exige a penalidade apropriada pelo pecado: a morte (Romanos 6:23). Quando Jesus apresentou seu próprio sangue como oferta pelo pecado, ele aplacou a ira de Deus. Ele pagou o preço. A dívida não foi simplesmente esquecida; ela foi paga pelo Filho amado. Esta é a verdade apresentada no riquíssimo texto de Romanos 3:26: "...para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus."

O amor de Deus

O amor se manifesta, sem negar a justiça, no ato sacrificial de Jesus. Deus Pai, "nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos"nos resgatando "pelo precioso sangue...o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:3,18-19).

Advogado e propiciação

1 João 2:1-2 apresenta Jesus em relação ao cristão. Como os redimidos de Deus, devemos fazer tudo para evitar o pecado em nossas vidas. João escreveu para nos incentivar a não pecar. Mas, se eu, como cristão,pecar? Estou perdido para sempre? Não! Ainda resta a esperança que temos em Jesus. Como Advogado nos defendendo, Jesus paga o preço dos nossos pecados para nos reconciliar com o Pai. Para usufruir dessas grandes bênçãos em Cristo, devemos sempre "andar assim como ele andou" (1 João 2:6).

Por Dennis Allan

http://www.estudosdabiblia.net/200111.htm

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dia Mundial sem carros é piada no Brasil

No dia 22 de setembro, cidades do mundo todo realizam o Dia Mundial sem Carro, o objetivo é estimular a reflexão sobre a dependência em relação ao automóvel e estimular formas alternativas de mobilidade.
Em cidades do mundo todo, são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades,na Europa, a semana toda é recheada de atividades, no que chamam de Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro).



É bom saber que o objetivo não é eliminar o uso do automóvel, mas o uso racional, incentivar ao uso sempre que possível de meio alternativos como caminhadas a pé, bicicleta, transporte coletivo, trens, metrôs e etc...

No Brasil muitas cidades realizaram eventos e mobilizações, mas infelizmente a participação é tão inexpressiva que pouco resultado acarreta, além daqueles que usam as redes sociais para ridicularizar o movimento e assim ficamos apenas em mais um dia de algumas poucas vozes silenciadas pelos motores do automóveis que superlotam as ruas das nossas cidades.

Um grande exemplo de como no Brasil soou como piada é que em São Paulo o motorista enfrentava o trânsito acima da média em São Paulo às 7h desta segunda-feira (22). O índice era de 68 km de ruas e vias congestionadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Para o horário, o esperado fica entre 31 e 65 km de lentidão.
São Paulo hoje as 7:00 da manhã

O tráfego continuou a subir até 8h30, quando atingiu 98 km de retenção. Após isso, o índice de tráfego começou a cair e registrava 91 km às 9h, considerando dentro da média para o horário.

Infelizmente esse será só mais um dia, pois, temos uma dependência tão grande do automóvel que jamais procuraremos imitar alguns países na Europa, onde o uso da bicicleta e transporte público é quase regra, aqui é exceção.

Sebastião Sena