segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Saúde Recebe Primeiro Lote de Vacina Contra HPV; Campanha será em Março


O Ministério da Saúde recebeu nesta sexta-feira (10) o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS).

A vacina, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertada também para meninas de 9 e 10 anos.

O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

"O dia de hoje marca dois passos importantes na história da saúde pública. O primeiro é a proteção de futuras mulheres, e consequentemente também homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual. O segundo passo importante é a redução dos gastos da população na área da saúde: ao ter acesso gratuito à vacina contra o HPV no SUS, as famílias vão deixar de gastar R$ 1 mil reais na rede privada na compra de três doses para proteger suas filhas contra um problema sério e grave, o câncer de colo de útero, que em algumas regiões do país é a principal causa de morte entre as mulheres", declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em evento no Instituto Butantan, em São Paulo.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em evento no Instituto Butantan

Parceria

O ministro participou de evento que marca o início da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do insumo, que envolve a transferência de tecnologia da empresa estrangeira atual produtora da vacina, a Merck Sharp & Dohme (MSD), para o laboratório público brasileiro, que passará a produzi-lo em território nacional.

O Ministério da Saúde vai investir R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia para o laboratório brasileiro. A parceria entre o Butantan e a Merck possibilitou uma economia estimada de R$ 78 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado – 15% abaixo do valor do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

A produção da vacina do HPV faz parte de um conjunto de ações que o Ministério da Saúde tem estabelecido com o Butantan para ampliar a produção brasileira de insumos e medicamentos. Atualmente, o Butantan está envolvido em oito PDPs firmadas pelo Ministério da Saúde com laboratórios privados para a produção de oito produtos de Saúde – vacinas contra Hepatite A e Influenza e medicamentos oncológicos. Além desses medicamentos, o Butantan produz vacinas contra Hepatite B, contra Raiva, a Tríplice (Difteria, Tétano e Pertucis) e a Dupla (Difteria e Tétano), além de soros antiaraquinídico, antitetânico, antiescorpiônico, antibotulínico, antilonômico, antibotrópico.

Com a parceria para produção da vacina contra o HPV, o faturamento do laboratório público paulista triplicará em cinco anos, passando de R$ 348 milhões em 2013 para 1,1 bilhão em 2018. E o país passará a produzir 16 biológicos, dentre os quais medicamentos para câncer de mama, leucemia e artrite reumatoide.

HPV e câncer de colo de útero

A vacina contra HPV que será distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama.

A cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

Cada menina deve receber três doses da vacina para estar imunizada contra o HPV. Após a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses. E a terceira, em seis. A vacina deve ser aplicada com autorização dos pais ou responsáveis. Ela tem eficácia comprovada para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

O Ministério da Saúde orienta ainda que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo para verificar se há indício de HPV. Em 2012, foram 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.


http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/01/10/saude-recebe-1-lote-de-vacina-contra-hpv-campanha-sera-em-marco.htm#fotoNav=1

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Satisfação ou Insatisfação. Qual Delas Predomina na Minha Vida?


Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo. Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:10-13)


Já parou para pensar como somos condicionados a sermos insatisfeitos, com a nossa vida, com um bem material, estudo ou mesmo trabalho? Por que que nunca estamos satisfeitos com as nossas conquistas? Por que sempre tem que faltar algo? Um exemplo prático disso podemos ver num aparelho de celular. Compramos ele novo, com seis meses depois sai um outro, mais moderno e perdemos o interesse pelo nosso e começamos a sonhar com outro mais moderno. 

E esse exemplo do insatisfação não ficar apenas com o celular, nos alcança também em outras áreas da vida. Quantas pessoas que lutaram para conseguir um bom emprego, e agora tem, mas não estão satisfeita com ele. Quantos também hoje não estão satisfeito com seu casamento, com sua igreja em resumo com a vida mesmo.

Vemos nesse texto de Paulo ensinamentos que nos ajudar a vencer a insatisfação. Paulo estava preso, tinha tudo para reclamar, mas ele não pronuncia nenhuma insatisfação.


Aprendemos com Paulo o seguinte:


1. Nenhuma insatisfação pode superar a alegria que Senhor nos dar. Paulo diz “Alegrei-me, sobremaneira no Senhor”. Essa alegria do Senhor como diz o salmista é a nossa força.


2. Nenhuma insatisfação resiste à força da união entre as pessoas. Paulo vai afirmar que os irmãos Filipenses havia renovado o cuidado por Paulo. A satisfação de Paulo que ele sente e vivenciada na união desses irmãos que não desampararam nessa fase difícil da vida. Nunca estamos sozinhos sempre existirão pessoas amigas enviadas por Deus para nos ajudar.


3. A satisfação é alcançada quando aprendemos a viver em qualquer estado seja de prosperidade ou de falta dela. Paulo diz no texto que ela sabia esta bem tanto na pobreza, na humilhação, na honra, na fome ou na abundância de alimento. Ele mesmo entra ocasião vai nos aconselhar, a dar graça por tudo.


4. A satisfação é alcançada porque Jesus nos fortalece nos momentos críticos de nossa vida. Paulo estava preso, mas ele afirma “Tudo posso naquele que me fortalece” ou numa tradução mais fiel ao grego “Posso passar por todas essas coisas naquele que me fortalece”.


Deus te abençoe e lembre-se temos sempre motivos para viver uma vida com satisfação.

Pastor Fábio Guilhermino

Fiocruz vai coordenar avaliação do programa Mais Médicos


A Fiocruz, por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), será responsável por coordenar a pesquisa de avaliação do programa Mais Médicos. O estudo foi produto de uma negociação entre a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Ministério da Educação e a Fundação, em acordo com o Ministério da Saúde. A pesquisa foi encomendada à Fiocruz com o objetivo de avaliar a implantação, o desenvolvimento, a consolidação e o impacto das ações lançadas pelo governo federal. A coordenação será da pesquisadora Maria Helena Machado.
Maria Helena Machado

Maria Helena, que também coordena a pesquisa sobre o Perfil dos Enfermeiros no Brasil, foi designada pela vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Nísia Trindade Lima

De acordo com ela, o trabalho pretende avaliar o impacto da chegada dos profissionais de saúde aos lugares de difícil acesso, apontar os principais desafios, além de monitorar as ações implementadas. “Precisamos estar sempre em alerta para todas as questões que envolvem o programa. Trata-se de uma iniciativa que ao mesmo tempo avalia, ajuda a corrigir problemas, traça os caminhos e monitora o programa”, disse.

O principal alvo da pesquisa são os médicos interessados em atuar na atenção básica de periferias de grandes cidades e municípios do interior do País, mas os tutores e supervisores também serão avaliados. Em relação aos médicos, haverá quatro subgrupos. O primeiro avaliará os profissionais que fizeram a graduação no Brasil. O segundo componente envolve os brasileiros que fizeram o curso fora do país e vieram participar do programa. O terceiro subgrupo é dos estrangeiros que se inscreveram para participar do Mais Médicos e o último componente, intitulado "outros estrangeiros", avaliará os médicos cubanos.

A coordenadora afirma que se trata de uma pesquisa nacional, com coordenação adjunta do professor Joaquim Neto (UNB) e apoio da UNA-SUS, do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG), do Instituto de Medicina Social (Uerj) e da Rede Observatório de RH. “É uma pesquisa que eu estou coordenando, mas terei apoio de um conjunto de professores de diversas unidades da Fiocruz e outras instituições. Me sinto honrada em coordenar essa pesquisa nacional pela Fundação, principalmente por se tratar de um programa extremamente importante do governo federal”.

O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou não existem profissionais.

Fonte:Fundação Oswaldo Cruz

http://www.brasil.gov.br/saude/2013/12/fiocruz-vai-coordenar-avaliacao-do-programa-mais-medicos

Comentário do Blog:Programa Mais Médicos em Caicó
Prefeito de Caicó sendo atendido por médica Cubana

Os mais antigos costumam dizer que: "Quem nunca comeu mel, quando come se lambuza", é mais ou menos o que está acontecendo aqui em Caicó-RN, e acredito que deve ser por todo o Brasil. Estávamos acostumados com "consultas" que duravam entre 30 a 40 segundos, nem dava tempo de sentar-se e o médico já estava com a receita pronta e entregando, mas, agora temos médicos estrangeiros que realizam uma consulta em aproximadamente 40 minutos, ou seja, uma consulta de verdade, e já tem gente reclamando que a consulta é demorada. Vai entender esse povo! Como dizem alguns: Só Jesus na causa.