segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Profissionais de saúde debatem melhor atendimento a pessoas com deficiência


O 1° Congresso Internacional sobre Saúde da Pessoa com Deficiência e Grupos Especiais, que começa nesta sexta-feira (6), na capital federal, debaterá uma série de medidas que poderão proporcionar a esses cidadãos um atendimento integral e de melhor qualidade. O evento reunirá profissionais de 11 áreas — medicina, odontologia, nutrição, farmácia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, educação física, enfermagem, ensino e pesquisa. Participam, também, entidades de assistência, pessoas com deficiência e parentes.

O coordenador executivo do evento, Marcílio Sales, que "o evento se propõe ao debate no sentido de melhorar o atendimento a esses pacientes, de forma multidisciplinar com todos os atores envolvidos, profissionais de saúde e família".
A iniciativa do congresso partiu de uma proposta de cirurgiões dentistas que perceberam que Brasília era carente no atendimento da saúde a essa parcela da população. A partir daí um grupo de odontólogos conversaram com outros profissionais de saúde para viabilizar o evento que permitirá, também, troca de informações para melhor lidar no atendimento das pessoas com deficiência.

Durante o congresso acontecerão palestras multidisciplinares, conferências e mesas redondas. Também há um espaço chamado de “sala da família” onde os parentes das pessoas com deficiência possam trocar experiências.
No congresso, as pessoas poderão, ainda, fazer cursos de capacitação, explicou a coordenadora de farmácia da universidade Unieuro, instituição parceira do evento.
—" [Vamos] capacitar pessoas que tenham qualquer tipo de deficiência para o mercado de trabalho, na área de produção e venda de produtos de farmácia.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Procura-se Uma Palavra


Descansa no Senhor, e espera nele, (Salmos 37:7a)

Um missionário propôs-se a traduzir o Evangelho de João para o dialeto local da tribo que estava evangelizando, porém, deparou-se com uma enorme dificuldade ao ter de encontrar uma palavra adequada para traduzir a palavra bíblica "Crer".

Continuou a fazer o seu trabalho, mas tinha que deixar um espaço em branco sempre que essa palavra particular surgia.

Então um dia um estafeta(entregador de telegramas) chegou ao acampamento ofegante, depois de ter percorrido uma grande distância com uma mensagem muito importante.

Depois de entregar a mensagem caiu completamente exausto numa maca. Ele balbuciou uma frase breve que parecia exprimir tanto a sua grande fadiga quanto o seu contentamento em ter encontrado um lugar delicioso para relaxar.

O missionário, que nunca antes tinha ouvido aquelas palavras, perguntou a um presente o que é que o estafeta tinha dito.

- Oh, ele está a dizer: "Cheguei ao fim de mim mesmo, por isso estou a descansar aqui!".

O missionário exclamou:

- Louvado seja Deus! É esta exatamente a expressão que preciso para a palavra crer!


http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/procurapalavra.htm


Quando me deparei com esta ilustração, pude refletir sobre os muitos esforços que as pessoas fazem objetivando a salvação de suas almas, muitos chegam a fazer verdadeiro malabarismo na sua vida, para alcançar a vida eterna, alguns se entregam de forma até meio insana a uma religião, acreditando que a sua piedade religiosa, quer seja cotidiana ou esporádica, poderá lhe conceder a benesse da salvação eterna. Outros dedicam as suas vidas de forma altruísta para o beneficio de outras pessoas, renegando o seu próprio eu, para o bem estar do seu semelhante. Certamente tem muitas outras coisas que poderíamos citar, mas muitas delas seriam enxertadas em uma destas duas citações apresentadas.


Não estamos a dizer que fazer parte de uma religião não é bom, é bom sim! O ser humano precisa se contextualizar em um ambiente que lhe apraz, que lhe ensina valores éticos, morais e espirituais(apesar de muitas religiões não oferecerem isso, apenas buscam tirar de você), mas fazer parte de uma agremiação religiosa, seja ela qual for, ser membro, líder, etc... Isso não lhe assegura avida eterna. Ser altruísta é bom? Dedicar-se ao beneficio do próximo é bom? E sim! Mas, isso também não lhe assegura a redenção eterna.


Essas coisas me fazem refletir sobre aquela frase pronunciada pelo estafeta, que serviu de base para o missionário: "Cheguei ao fim de mim mesmo, por isso estou a descansar aqui!". Depois de nos esforçarmos tanto, só podemos chegar a uma conclusão; Não há nada que possamos fazer a não ser descansar nos braços de Cristo, reconhecendo que o sacrifício dele na cruz do calvário, foi mais do que suficiente para me conceder vida e vida eterna com Deus, não porque eu mereça, por ser religiosos ou por ser altruísta, mas, porque eu reconheci que a entrega vicária de Jesus Cristo na cruz do calvário pode me fazer descansar nos braços do pai, confiadamente.

Que Deus nos abençoe.

Sebastião Sena (bastiaosena@oi.com.br)

Saúde no Brasil evolui, mas ainda Precisa Melhorar Qualidade, Diz IBGE


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (29) relatório em que avalia indicadores sociais brasileiros de 2013. No que diz respeito à saúde, afirma que o setor apresentou “relevantes evoluções” nos últimos anos, “com crescente (mesmo se ainda insuficiente) investimento público”.

O IBGE faz a análise dos indicadores brasileiros e os compara com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos internacionalmente sob liderança da ONUpara serem cumpridos até 2015.No entanto, pondera que “esforços adicionais são necessários para melhorar a qualidade dos serviços, tornar a saúde pública mais equânime, homogênea no território e capaz de enfrentar os crescentes desafios ligados à dinâmica demográfica”.


As áreas que obtiveram melhoria, segundo destaque dado pelo IBGE, foram a redução da mortalidade infantil e materna, o tratamento da AIDS e capilaridade da atenção básica.

Mortalidade

Em 1990, a mortalidade infantil era de 53,7 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2010, o número diminuiu para 18,6 óbitos por mil nascidos vivos. A tendência de redução chega perto do Objetivo do Milênio da ONU de reduzir a mortalidade na infância para 17,9 óbitos por nascidos vivos até 2015. O IBGE coloca como destaque a Região Nordeste, que conseguiu passar de 87,3 óbitos/mil nascidos vivos em 1990 para 22,1 óbitos/mil nascidos vivos em 2010.

Já em relação à mortalidade materna, o objetivo internacional é reduzi-la 75% até 2015, em comparação com 1990. O relatório do IBGE o inclui no contexto “saúde da mulher”.

A mortalidade por câncer de mama entre as mulheres de 30 a 69 anos, no período de 1990 a 2010, subiu 16,7% de 17,4 para 20,3 óbitos por 100 mil habitantes. Segundo o instituto, o aumento estaria relacionado a diversos fatores, como diagnóstico tardio devido à dificuldade de acesso a consulta ou desinformação sobre exames preventivos periódicos; redução da taxa de natalidade, que faz com que o organismo receba estrogênio (hormônio que propicia o desenvolvimento do câncer de mama) por mais tempo; e envelhecimento da população devido ao aumento na expectativa de vida.

A mortalidade por câncer de colo de útero, entre mulheres de mesma faixa etária e para o mesmo período, manteve-se estável, com variação entre 8,7 e 8,5 óbitos por 100 mil habitantes.

Combate a Doenças

O combate a doenças como a AIDS e malária também é objetivo internacional. O IBGE aponta que os casos de infecção pelo vírus HIV mantiveram-se estáveis na população geral brasileira. A incidência entre 1997 e 2010 variou apenas de 17,1 para 17,9 casos a cada 100 mil habitantes. No entanto, segundo o IBGE, o patamar “mascara diferenças regionais”, já que a taxa diminuiu apenas na região Sudeste, enquanto cresceu no Norte, Nordeste e Sul. A taxa de mortalidade por AIDS diminuiu de 7,6 óbitos por 100 mil habitantes em 1997 para 6,4 em 2010.

Também caiu a taxa brasileira de mortalidade por malária, doença infecciosa transmitida pelo mosquito Anopheles. A redução foi de 1,1 por 100 mil habitantes em 2000 para 0,2 em 2010, sendo que 99,9% dos casos ocorreram na Região Amazônica.

“Investimentos nas condições sanitárias e ambientais, além da sua inegável função social, têm um papel importante para a prevenção de doenças. Ao mesmo tempo, permanece a necessidade de maiores investimentos em pesquisa para tratar doenças ainda relevantes (como a malária) e busca de novas tecnologias e tratamentos mais eficientes, mas que costumam ter custo elevado”, afirma o IBGE no relatório.

Gastos com Saúde

O instituto também considera que o objetivo de chegar a um sistema “de cobertura universal e atendimento integral” é um desafio para o Brasil, já que mais da metade (56,3%) das despesas em saúde vêm das famílias, com o consumo final de bens e serviços, enquanto 43,7% vêm de gastos públicos. Nos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a parte de gastos públicos é de 70%. “A ampliação dos gastos públicos em saúde se mostra um elemento chave para o financiamento atual e futuro do sistema de saúde brasileiro”, diz o documento.

O IBGE também divulga que os gastos com saúde representaram 7,2% do total das famílias, segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009. Desta parcela, 48,6% foram destinados a compra de medicamentos, seguido por plano de saúde (29,8%) e consulta e tratamento dentário (4,7%).

As famílias de menor renda gastam mais com exames (5,1%) e consultas médicas (4,4%) do que as de maior renda. Também têm menor acesso a planos de saúde, o que na avaliação do IBGE, "pode refletir em carências de cobertura do SUS nesses serviços".

Cobertura de planos de Saúde

O relatório do IBGE também analisa dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar e estima que a cobertura de plano de saúde no Brasil é de 24,7%. Esta cobertura está concentrada regionalmente, com 64% dos planos no Sudeste, em 2012.

Os estados com maior cobertura de plano de saúde são São Paulo, com 43,6%, Rio de Janeiro, com 36,6% e Espírito Santo, com 32,6%. Em contrapartida, apresentam a menor cobertura os estados das regiões Norte e Nordeste, como Piauí (7,4%), Tocantins (7,0%), Maranhão (6,6%), Roraima (6,6%) e Acre (5,6%).


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/saude-no-brasil-evolui-mas-ainda-precisa-melhorar-qualidade-diz-ibge.html