segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mães, parteiras, médicos obstetras e especialistas discutem tema no filme


O aumento no número de cesarianas no Brasil, que já chegam a 52% do total de nascimentos, e os benefícios do parto normal em casa ou no hospital são temas do documentário "O renascimento do parto", de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, cuja estreia no país ocorre a partir desta sexta-feira (9).
O filme alterna depoimentos de mães, parteiras, médicos obstetras, especialistas e cenas de partos e paisagens, ao som de uma trilha bastante emotiva.
Ana Cristina Duarte (obstetriz e ativista), Dr. Jorge Kuhn (médico obstetra), Érica de Paula (doula, produtora e roteirista do filme) e Eduardo Chauvet (diretor do filme)

Entre os especialistas entrevistados, estão a antropóloga americana e ativista do parto natural Robbie Davis-Floyd, o obstetra e cientista francês Michel Odent, a psicóloga Laura Uplinger, a obstetra e professora da Universidade de Brasília (UnB) Maria Esther Vilela, que coordena o Núcleo de Saúde da Mulher e o Programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde, a epidemiologista e professora da UnB Daphne Rattner e a enfermeira obstetra Heloísa Lessa.
Ana Basaglia, Renata Penna, Fabiola Cassab, Márcia Golz, Debora Regina Magalhães Diniz, Mariana de MesquitaAnna GallafrioRosangela AlvesAna Lucia KeuneckeMariana TeziniJorge Kuhn,Cristiane Tarcinalli Moretto RaquieliMarcelly Ribeiro, Itaiana Battoni, Fabiolla DuarteEleonora de Moraes 
A ideia do documentário, segundo os diretores, é destacar a importância do parto normal – que, como defendem, poderia ser feito em até 90% dos casos, contra 10% de gestações de maior risco – e do trabalho de parto, que "avisa" o bebê sobre seu tempo de maturidade e libera um coquetel de hormônios, como oxitocina ("do amor"), prolactina, endorfina e adrenalina, para ajudar mãe e filho nesse processo.
Além disso, o filme aponta os diversos motivos que teriam levado a um excesso de indicações de cesarianas, além de abordar a não necessidade de tantas intervenções no bebê logo após o nascimento, a frequente falta de contato imediato dos filhos com as mães, nos dois tipos de partos, e o aumento de crianças prematuras ou com complicações (principalmente respiratórias) que demandam uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal depois de uma cesárea, ligadas ao fato de que o bebê ainda não estava "pronto" para nascer.

É citado, ainda, um aumento no número de mortes de bebês e mães, por hemorragias ou infecções, decorrentes das cesarianas. Segundo os especialistas ouvidos, com as cesáreas, os óbitos maternos costumam cair até um nível em que se chega a um platô, para então voltarem a subir – o que eles chamam de "efeito U".

De acordo com Érica de Paula, que fez a pesquisa e o roteiro do documentário, ele não mostra o "outro lado", das vantagens da cesariana, porque "a visão contrária é o que a gente vê 24 horas por dia, sete dias por semana. Os 90 minutos que tínhamos para fazer o filme foram usados justamente para mostrar esse outro lado".
Erica de Paula

Cesáreas 'limitadas' a 15%

Segundo a obstetriz (profissional da saúde que atua em partos) Ana Cristina Duarte, que participou do documentário, "o que se calcula é que não mais do que 15% das mulheres têm problemas de saúde ou da dinâmica do parto que necessite algum tipo de intervenção". A questão, de acordo com ela e outros especialistas, é que os casos complicados são muito marcantes.

Essa também é a porcentagem recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o limite máximo ideal de cesarianas em cada país. Mas em hospitais privados do Brasil, por exemplo, o número de cirurgias desse tipo chega a 90%, principalmente nas regiões Sul e Sudeste – o que vem sendo chamado por especialistas de "epidemia oculta" entre as classes sociais mais altas.

"Não é possível que quase 100% das mulheres tenham defeitos e não possam ter bebês de forma natural.
Nossos corpos não foram feitos para isso?", pergunta Ana Cristina.

A obstetra Fernanda Macedo, outra entrevistada de "O renascimento do parto", acrescenta: "A cesariana é uma cirurgia maravilhosa, que salva vidas todos os dias, mas ela não é para ser feita em todas as pacientes, de uma maneira desnecessária, fora do trabalho de parto. Quando mal indicada, põe o bebê em três vezes mais risco que o normal. (...) Hoje em dia, o parto no Brasil passou a ser um ato cirúrgico, em vez de um evento fisiológico".

Fernanda avalia ainda que as pacientes têm "todo aquele ranço cultural de achar que o parto cesáreo é mais controlado, menos arriscado, que não tem risco nenhum, que o bebê dele vai ser salvo. (...) O médico, por sua vez, apesar de ter aprendido que o parto normal é seguro, que é bom para mãe e para o bebê, acaba acreditando um pouco nessa falsa verdade de que o parto cesáreo é mais seguro".

Veja a matéria completa: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/08/documentario-discute-parto-normal-cesarea-e-nascimento-humanizado.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Hoje Jesus quer Liberta-lo da Prisão


E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.(Marcos 3:1-5)


Um certo homem que dava seu testemunho, falou que havia experimentado todas as drogas do seu tempo, mas o que predominou em seu organismo foi a bebida alcoólica, seu pais o haviam levado em todos os lugares onde houvesse um promessa de cura para o seu problema, apesar de muitos esforços, tudo foi em vão e ele continuava aprisionado pelo álcool, algo que entristecia toda a família. Ele afirma que ouvia as pessoas dizerem que para os viciados, somente a intervenção divina para acontecer uma completa libertação.

A questão é que precisamos ir a Deus e buscar o seu socorro, quando Jesus chamou o homem no texto que lemos em Marcos, ele obedeceu e foi até Jesus. O homem do testemunho que estamos relatando, afirma que a sua esposa nunca deixou de orar por ele, e isso fez com que ele resolvesse buscar o socorro do alto, ele buscou em uma igreja um grupo de irmão que se reunião para orar uns pelos outros, ao chegar naquele grupo, ele afirma que não escondeu o seu problema com o álcool, os irmãos então, se colocaram em oração pedindo a libertação daquele homem e Deus operou de forma maravilhosa e aquele homem foi liberto e entendeu que para sermos abençoados por Deus, precisamos obedecer-lhe, como fez o homem da mão mirrada, precisamos nos levantar do lugar onde estamos e mostra a nossa deficiência, quando damos ouvidos a palavra do Senhor e vamos até ele, toda a nossa vida é renovada.

Para sermos abençoados por Deus, não devemos nos preocupar com as pressões dos outros, nem com o que pensarão. O homem da mão mirrada não se preocupou com a pressão dos lideres religiosos que estavam ali. Muitas pessoas deixam de ser abençoadas por terem vergonha ou se sentirem humilhados por procurarem uma igreja e ter um encontro com Cristo, alguns dizem que podem procura-lo em casa que também o acharão, o que é verdade, mas, Deus quer liberta-nos para termos comunhão com os irmãos e usarmos os dons que ele nos deu para ajudarmos outras pessoas.

Hoje Jesus quer liberta-lo da prisão, eu não sei o que te aprisiona, a incredulidade, as drogas, licitas ou ilícitas, os prazeres mundanos ou outra coisa qualquer. Não se preocupe com o que os outro vão dizer, levante-se e corra para Jesus, estenda-lhe a mão e certamente ele te libertará.

Que Deus nos abençoe.

Baseada no "Pão Diário" Nº 15, 17 de Julho,"Liberte-se"

Sancionada lei que garante atendimento para vítimas de Violência Sexual


O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (1,), a sanção, sem vetos, do projeto de lei n° 12.845 que prevê atendimento integral às vítimas de violência sexual em todos os serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto, que foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional, transforma em lei as diretrizes já definidas pelo Ministério da Saúde, desde 2004, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O texto entrará em vigor após 90 dias da publicação oficial.

O atendimento a vítimas de violência deve incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. A lei também determina a preservação do material coletado no exame médico-legal, além de prever o uso da anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte) em casos de estupro.

“Essas medidas já eram adotadas pelo SUS, transformando o que era uma recomendação em lei. Ou seja, os serviços passam a ter uma obrigação ainda maior de oferecer a crianças, adolescentes, pessoas com deficiência mental, homens e mulheres um atendimento humanizado, respeitoso”, esclarece o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O uso da anticoncepção de emergência é preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e visa reforçar os resultados já obtidos com o uso da pílula do dia seguinte pelo SUS. A oferta dobrou nos últimos quatro anos, passando de 513 mil cartelas em 2009 para 1 milhão em 2013. Com esta ação foi possível reduzir em 50% o número de abortos legais em cinco anos, quando em 2008 foram realizados 3.285 abortos passando para 1.626 em 2012. A estratégia do Ministério da Saúde tem como princípio a humanização do atendimento, a expansão das redes de atendimento das mulheres em situação de violência e a melhoria do acesso e da qualidade do atendimento.
Isso é Aborto, é certo isso?

A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, reforça a importância da sanção do Projeto de Lei que garante à assistência a população em casos de violência sexual. “Esse projeto contribui para assegurar o atendimento e amenizar os danos causados às vitimas de violência sexual. Nós temos que ter solidariedade, humanidade, respeito com mulheres e crianças que sofrem violência sexual”, explicou.
Eleonora Menicucci

O governo federal também anunciou que encaminhará projeto de lei para retificar dois artigos no texto aprovado pelo Congresso. Um deles é sobre o conceito de violência sexual e o segundo que estabelece, claramente, no inciso 4 do artigo 3º o uso e a administração da medicação com eficiência para gravidez resultante de estupro. “Do jeito que o texto estava poderia excluir, por exemplo, vitimas de estupro como crianças e pessoas com deficiência mental sem capacidade de discernimento do que é certo ou errado, com isso, poderiam ficar sem assistência psicológica, além do uso da medicação no tempo adequado para evitar gravidez em vitimas de estupro”, explica o ministro Alexandre Padilha.
Ministro Padilha Durante Pronunciamento

Para o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, esta medida assegura que mais mulheres evitem recorrer ao aborto. “Esse projeto não abre brechas para o aborto. Essa ação que garante um apoio humanitário a vitima que passou por algum tipo de tortura. Estamos evitando que as pessoas venham a aderir à prática de realizar abortos legais. Estamos corrigindo o projeto para evitar dúvidas na interpretação do projeto, investindo num apoio humanizado”.

ASSISTÊNCIA – Nos últimos anos, o número de serviços de atenção à violência sexual, apresentou aumento em 760%, passando de 82 serviços, em 2002, para 625 em 2012. O Ministério da Saúde também vem intensificando a qualificação dos profissionais de saúde que atuam nos serviços de atendimento aos agravos decorrentes de violência sexual. Entre as ações do governo federal deste ano, está o decreto que integra o atendimento às vitimas de violência sexual realizado por profissionais da segurança pública e do SUS.

A iniciativa humaniza o atendimento, além de agilizar a emissão de laudos periciais. As ações são realizadas em parceria entre os ministérios da Saúde e da Justiça, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e integram o programa federal “Mulher: Viver sem Violência”, lançado em março. Até 2014, serão investidos R$ 265 milhões na integração e melhoria de serviços de proteção as vitimas de violência sexual.

O Programa garante desde o atendimento à atenção psicossocial, defensoria, procuradoria, atendimento humanizado, espaço de convivência, brinquedoteca (para as crianças da mulher que é atendida) e orientação profissional para a autonomia econômica.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/12387/162/sancionada-lei-que-garante-atendimento-para-vitimas.html