sábado, 10 de setembro de 2011

Ministério da Saúde incentiva consumo de peixe



A Organização Mundial da Saúde recomenda ingestão anual de no mínimo 12 kg de pescado por pessoa, mas brasileira consome 9kg/ano
“Inclua pescado na sua alimentação. É gostoso e faz bem para a saúde” esse é o lema da 8ª. Semana do Peixe que será lançada, neste domingo (11) em Niterói (RJ), pelo Ministério da Saúde e o Ministério da Pesca e Aquicultura, a campanha, que segue até o dia 24 de setembro, tem por objetivo incentivar o brasileiro a consumir pescado regularmente tendo como foco a alimentação saudável.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-09, o consumo anual de peixe do brasileiro é de 9 kg, a meta da campanha é aumentar o consumo para 12 kg de pescado habitante/ano, quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 Os peixes são boas fontes de todos os aminoácidos essenciais, que ajudam a formar as proteínas, necessárias para o crescimento e a manutenção do corpo humano, são também fontes importantes de ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais, fundamentais ao bom funcionamento do organismo.
Plano prevê inclusão do pescado na alimentação escolar
A campanha faz parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável – Mais Pesca e Aquicultura que contempla ações como a inclusão do pescado na alimentação escolar, em feiras, em Centros Integrados da Pesca Artesanal e nos parques aquícolas.
 Para incentivar a população, durante a campanha serão distribuídos cartazes para serem afixados em bares, restaurantes e supermercados participantes da campanha, além do envolvimento das redes de saúde e da vigilância sanitária local.

 Os produtos ligados à Semana do Peixe receberão exposição, e sinalização diferenciadas nos supermercados como forma de fomentar o consumo. Também serão distribuídas cartilhas aos consumidores em todo o país contendo informações sobre os benefícios que o consumo de pescado proporciona à saúde, além de orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra, como limpar o pescado e diversas receitas regionais e melhoradas nutricionalmente, com quantidades reduzidas de sal e de gorduras.

Serviço – Orientações para a compra e modo de preparo poderão ser encontradas na cartilha que está disponível no site: www.saude.gov.br.
 Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde - Código da matéria 3332

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quando Lampião ganhou uma Bíblia



Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.
Orlando Boyer e Virgil Smith

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de morte.

Cara a cara com o temido rei do cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando. Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

Diante do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente por Lampião, explicou-lhe:

“Este livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.
Lampião ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois, perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore, para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

Não sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Lampião saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma e tranquiliza.

Lampião, tido como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o sim em Jesus Cristo (2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).
A Bíblia é uma “carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!



Achei esta matéria muito interessante e gostaria de compartilhar com meus leitores.
Sebastião Sena.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Arrependimento e Conversão



Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.(Atos 3:19)

Depois de serem usados por Deus para curar um coxo de nascença na porta do templo , Pedro e João, pregavam ousadamente acerca de Jesus Cristo, anunciando que o que eles realizavam era na verdade em nome daquele Jesus que os lideres religiosos haviam condenado a morte, que aquele Jesus a quem eles rejeitaram, é na verdade o filho de Deus o messias prometido pelos profetas antigos.

A mensagem de Pedro parece muito simples, no entanto, se torna complexa, pois, muitas pessoas confundem o termo "arrependei-vos" com o termo "convertei-vos", acreditando ser a mesma coisa, neste texto porém, temos a plena convicção de que são duas coisas diferentes, quando as pessoas viram o milagre realizado através de Pedro e João, naturalmente relembraram, as maravilhas realizadas por Jesus, ali mesmo em Jerusalém, e por esta razão muitos poderiam até se dispor a acreditar que Jesus verdadeiramente era o messias prometido, contudo isso não era suficiente, eles precisavam viver os ensinamentos de Jesus, porque arrepender-se é mudar a maneira de pensar, mas, converter-se é mudar a maneira de agir.

O arrependimento é algo mais intelectual,  enquanto que a conversão é algo mais pratico, mais concreto, mais consistente, muitas pessoas hoje dizem que acreditam em Deus, confiam em Jesus e se perguntarmos, até dizem que ele é o salvador do mundo, intelectualmente é uma beleza, mas quando indagamos se acreditam que estão salvas, elas simplesmente desconversam, dizem que "Deus é quem sabe", que "Deus faça o que ela merecer" e por ai vai, quer dizer na teoria crer, mas, na pratica duvidam, por esta razão vem a orientação do apostolo Pedro, "arrependei-vos pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados", ou seja, mudem a sua meneira de pensar, mas mudem tambem a sua maneira de agir, e assim experimentaram o refrigério da presença do senhor.
Que Deus nos abençoe.

Sebastião Sena