quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A medida da pressão arterial.

Esfigmomanômetro Riva-Rossi

Existem muitos erros envolvendo a medida da pressão arterial, conheço pessoas que acreditam ser possível aferir a pressão apenas com a palpação do pulso arterial e já presenciei até mesmo alguns médicos fazendo isso, para entender como é realizada a medida da pressão arterial e acabar de vez com os mal entendidos, é preciso conhecer a história por trás desta medida.
A pressão arterial foi medida pela primeira vez no século XVII pelo reverendo Stephen Hales que, ao colocar uma cânula na artéria carótida de uma égua, constatou que a coluna de sangue oscilava durante os batimentos do coração e que o seu nível variava com o comportamento do animal. Em 1828, Poiseuille conectou um tubo em U cheio de mercúrio à artéria de um cão e demonstrou que a pressão arterial oscilava a todo instante, influenciada por fatores como dor e repouso. Em 1856, o cirurgião francês Faivre, ao fazer uma amputação, conectou um manômetro de mercúrio à artéria femoral do paciente e registrou os níveis da pressão arterial.
A medida da pressão arterial em humanos sem procedimentos cirúrgicos só foi possível após 1896, quando o médico italiano Riva-Rossi inventou e desenvolveu um dispositivo chamado esfigmomanômetro, Riva-Rossi apresentou seu invento no Congresso Italiano de Medicina e seus estudos foram publicados na Gazetta Medica de Torino, no mesmo ano,consistia em utilizar uma bolsa elástica revestida com material inelástico que era colocada no antebraço do paciente e inflada, sendo que a este sistema acoplava-se um frasco cheio de mercúrio, este é o mesmo sistema que foi aprimorado e é utilizado até hoje. O russo Nicolai Korotkoff, em sua tese de doutorado, descreveu os sons ouvidos através do estetoscópio durante a medida da pressão arterial com o esfigmomanômetro, foi um grande progresso porque o trabalho de Korotkoff permitiu identificar as pressões sistólica (máxima) e diastólica (mínima), e possibilitou a aplicação prática da medida da pressão arterial juntamente com a utilização do estetoscópio, portanto quando se diz que a pressão é 12 por 8, significa que a pressão sistólica exerce uma força capaz de deslocar 120 milímetros de mercúrio dentro da barra e a pressão diastólica exerce uma força capaz de deslocar 80 milímetros de mercúrio. Portanto, a medida da pressão arterial necessita de um esfigmomanômetro de mercúrio (ou que seja capaz de reproduzir a pressão do mercúrio) e de um estetoscópio para ouvir os sons produzidos pela artéria após a sua oclusão com um manguito inflável. Se alguém aferir a sua pressão arterial sem estes instrumentos desconfie, pois a medida é meramente aproximada e não deve ser levada em conta. Exija sempre uma medida confiável.
Blog do Dr. Julio Cotta. Fisioterapeuta
http://www.bancodesaude.com.br/user/2738/blog/a-medida-pressao-arterial.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

INDEPENDÊNCIA E VIDA!



Há no coração do homem um anseio incontrolável de liberdade, Deus criou o homem para ser livre e ele se rebela contra qualquer tentativa para escravizá-lo, o que acontece com o indivíduo, acontece também com os povos, para conseguir sua vida independente, as nações sempre lutaram e derramaram o sangue generoso dos seus filhos.

Esse desejo de liberdade se acha muito bem expresso no estribilho do nosso Hino à Proclamação da República:
- Liberdade! Liberdade!
- Abre as asas sobre nós!
- Das lutas na tempestade
- Dá que ouçamos tua voz!

Todavia, não basta que tenhamos liberdade política, econômica e social, é preciso ir além. É preciso conquistar a liberdade da alma, a maior das liberdades, Jesus Cristo, falando ao povo dos seus dias, referiu-se a essa liberdade e declarou que ele e só ele pode dar ao homem a libertação completa do pior dos jugos, o jugo do pecado, são estas as palavras de Jesus: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36.

Estamos comemorando mais um ano da nossa gloriosa Independência,à margem do Ipiranga, nosso Imperador, D. Pedro I, bradou corajosamente: “Independência ou Morte.” Damos graças a Deus porque desde 7 de setembro de 1822 somos uma nação livre, mas para que essa liberdade seja completa é preciso que cada brasileiro possa proclamar a sua independência espiritual pela aceitação de Cristo como salvador, para isso ele veio ao mundo e morreu na cruz, com o fim de proclamar ao homem esta mensagem de esperança:

Não há mais necessidade de proclamar “Independência ou Morte.” Por sua morte na cruz, Jesus cristo já nos deu essa independência, agora você pode ter Independência e vida. Libertação do pecado e uma vida nova e abundante que Cristo traz a todo que o recebe numa fé pessoal. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10.

Se você deseja experimentar essa independência real e essa vida maravilhosa, basta que aceite Jesus Cristo como salvador e senhor da sua vida, que ele como senhor da liberdade te ensinará a viver livre das garras do pecado, que só escraviza o ser humano.
Que Deus abençoe a todos.
Walter KASCHEL
http://www.meunordesteparacristo.com.br/mensagens/index_mensagens.html
Uso excessivo de dispositivos digitais pode causar fadiga cerebral.



Perde-se tempo de inatividade que ajuda a aprender e a memorizar.
Processar bombardeio de informações causa exaustão mental, diz estudo.

Matt Richtel Do ‘New York Times’

É uma hora da tarde numa quinta-feira e Dianne Bates, de 40 anos, alterna três telas, ela ouve algumas músicas no ipod, digita um e-mail rápido em seu iphone e volta sua atenção à TV de alta definição, apenas mais um dia na academia de ginástica.

Enquanto Dianne faz tudo isso, ela também movimenta suas pernas rapidamente numa máquina de step, numa academia no centro da cidade, ela não está sozinha, em academias e qualquer outro lugar, as pessoas usam celulares e outros dispositivos eletrônicos para fazer de tudo, é como um confiável antídoto contra o tédio.

Os telefones celulares, que nos últimos anos se tornaram computadores completos com conexões com a internet de alta velocidade, permitem que as pessoas aliviem o tédio dos exercícios, a fila do supermercado, semáforos fechados ou pausas na conversa do jantar.

A tecnologia deixa a menor janela de tempo divertida, e potencialmente produtiva, mas cientistas apontam a um efeito colateral inesperado: quando as pessoas mantêm seus cérebros ocupados com dados digitais, estão perdendo um tempo de inatividade que poderia fazer com que elas aprendessem melhor e se lembrassem de informações, ou pensassem em idéias novas.

Na Universidade da Califórnia, em São Francisco, cientistas descobriram que quando os ratos passam por uma experiência nova, como explorar uma área desconhecida, seus cérebros mostram novos padrões de atividade, é somente fazendo uma pausa na exploração, porém, que eles processam esses padrões de maneira a criar uma memória persistente da experiência.

“Quase com certeza, o tempo de inatividade deixa o cérebro repassar as experiências, solidificá-las e transformá-las em memórias permanentes em longo prazo”, diz Loren Frank, professor-assistente do departamento de fisiologia da universidade, onde se especializa em aprendizado e memória, ele declarou acreditar que, quando o cérebro é constantemente estimulado, “você interrompe esse processo de aprendizado”.

Na Universidade de Michigan, um estudo descobriu que as pessoas aprendiam significativamente melhor após uma caminhada na natureza do que num denso ambiente urbano, sugerindo que processar um bombardeio de informações deixa as pessoas fatigadas.

Os fabricantes de jogos de hoje estão tentando preencher pequenos pedaços de tempo livre, segundo Sebastien de Halleux, co-fundador da PlayFish, uma empresa de games pertencente à gigante industrial Electronic Arts. “Em vez de termos longas pausas relaxantes, como uma conversa de duas horas no almoço, ficamos com inúmeros desses micromomentos”, teorizou. Os fabricantes de jogos como a Electronic Arts, diz ele, “reinventaram a experiência do jogo para encaixá-la em micromomentos”.
http://www.meunordesteparacristo.com.br/atualidade_foco/index_atualidade_foco.html.