segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Identificando Evidência da Graça


Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes,
À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
(Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós).
De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
(1 Coríntios 1:1-9)


Certo episodio de um desenho animado chamado Snoop, um clássico nos Estados Unidos e sucesso aqui no Brasil, começa com um de seus personagens, Lino, confortavelmente sentado numa cadeira, lendo um livro, em silêncio. Enquanto isso, Lucy, atrás de Lino, tem no rosto uma expressão engraçada.

“É estranho” Lucy diz para ele. “Basta olhar para você e isso acontece”. “O que acontece?” Lino pergunta. Com, calma, ela responde: “Sinto que estou a ponto de fazer uma crítica”.

Com que frequência você sente a mesma coisa a olhar de perto as pessoas ao seu redor? A verdade é que, sem a graça de Deus, todos temos esta tendência.

No livro (Orgulho e Preconceito), de Jane Augusten, um dos personagens principais, Sr. Darcy, é descrito como um homem “que nunca olha para uma mulher sem ver um defeito”.
Jane Augusten

Com que frequência você age com Lucy ou o Sr. Darcy? Você crítica os outros constantemente? Você sempre encontra um defeito quando olha para as pessoas? Esta tendência orgulhosa é um hábito profundamente arraigado em muitos de nós, que temos semeado a auto-exaltação ao longo dos anos.
Precisamos identificar evidências da graça em outras pessoas. Isto significa procurar indigentemente por maneiras nas quais Deus está trabalhando na vida das outras pessoas.

Essa prática de identificar as evidências da graças nas pessoas é bem explicita nos primeiros nove versículos da primeira carta de Paulo aos coríntios.

Atitude piedosa de Paulo para com a igreja de Corinto, e a sua sincera afeição pelos crentes são profundas demonstrações da graça de Deus, e uso a palavra “profunda”, enfática intencionalmente. Consider a atitude de Paulo extraordinária.

É provável que nenhuma igreja que ele serviu tivesse uma necessidade maior de ser corrigida do que a de Coríntio. Esta igreja dava trabalho. Veja a lista de problemas sobre os quais Paulos precisou falar em sua carta.
Ruínas da Cidade de Corinto

Erros doutrinários, divisões dentro da igreja, imoralidade que não tolerado nem fora da igreja, estava colocando seus irmãos na justiça por qualquer motivo e seus cultos Paulos os questionou dizendo “Vos ajuntais não para melhor, e sim para pior” (1Co 11.17). Existia gente que ficavam bêbados nos cultos. A igreja não compreendeu e usou mal os dons do Espírito.

Além disso existia seria oposição ao próprio Paulo e a sua autoridade apostólica. É difícil guiar uma igreja imatura como esta.

Mesmo assim, no inicio de sua carta, Paulo demonstra grande afeição por esta igreja, o que acho extraordinário. Ele lhes diz: “Sempre dou graça a meu Deus a vosso respeito”. Por quê? “A propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus”. Paulo reconheceu as evidências da graça entre os coríntios, e por isso agradece a Deus por eles continuamente. Que possamos fazer como o apostolo Paulo.

Pastor Fábio Guilhermino

Extraído do Livro: "Humildade: Verdadeira Grandeza" de C.J.Mahaney

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